20 de jun. de 2010

Amor e Trabalho

O que é o amor? O que o define? É possível dizer o que ele é?

Tantos já tentaram falar de amor, este é um dos assuntos mais comentados de todos os tempos... quem não conhece o famoso poema de Camões "Amor é fogo que arde sem se ver...", ou aquela canção de Renato Russo, "Monte Castelo"? O amor está na filosofia (Platão, Leibniz, Bertrand Russell, Schopenhauer), o amor está na literatura (Dante, Almeida Garrett, Shakespeare), na psicologia (Freud, Jung, Robert Sternberg), está nos manuais eróticos (Kama Sutra, O Jardim Perfumado) etc, etc, etc. A verdade é que muita gente já falou do amor, mas poucas definições foram satisfatórias, por isso o assunto n
ão foi nem nunca será esgotado.

Porém, se não podemos dizer o que é o amor, podemos com certeza dizer seu efeito em nossas vidas. Ainda que não saibamos exactamente o que é estar apaixonado nem quando começa um romance, sabemos o que o amor nos faz. E, fora a dor do amor (tão comum, diga-se de passagem), o resto é muito bom. Quando amamos, a tendência é nos sentirmos bem, relaxados, todo mundo sabe disso. Fazer amor ou carinho, e mesmo simplesmente conversar com quem gostamos, torna a vida mais prazenteira, alivia as tensões do quotidiano.

O trabalho é algo muito importante na vida de uma pessoa, apesar de muitos não gostarem tanto assim da profissão que exercem. Supondo-se que uma pessoa viva 70 anos, terá gasto o tempo equivalente a 13 desses anos a trabalhar (estudar e procurar emprego estão incluídos). A estatística é da
Revista Super Interessante, ed. 219, jun/2010, pag. 55.

Como este não é um blogue de dicas profissionais, não vamos dar palpites para quem estiver à procura de melhorar o seu desempenho no trabalho ou de torná-lo mais animador caso não esteja, mas podemos aconselhá-lo a
melhorar a qualidade de sua vida sentimental, para que em seguida o impacto da rotina de acordar todo dia, se arrumar, ir até o local de trabalho, cumprir o expediente e depois voltar para casa se torne menos devastador.

Isto porque, segundo um estudo feito na Suécia, sobre a relação entre o amor e o estresse no trabalho, constatou-se que indivíduos que estão bem nas suas relações afectivas consequentemente são m
ais realizados em outros aspectos da vida como o trabalho, e o oposto também é verdadeiro: pessoas frustradas no amor tendem a ser mais tensas, mais estressadas. Portanto, se tu não estás satisfeito com o teu trabalho, seja por causa das tarefas comuns, do chefe, de algum colega, do salário ruim, das férias que só vão chegar daqui a seis meses... de qualquer coisa que te deixa descontente, e se mudar para um emprego melhor não está em teus planos imediatos, investir no amor como forma de diminuir a frustração é uma escolha no mínimo razoável.

Até domingo que vem, e abraços. Bom trabalho à todos nesta semana: nos escritórios, nas lojas, nas oficinas, nas fábricas, nos ateliers, nos salões, nas empresas e nas camas também!

Monsieur Cvet z Juga

5 comentários:

Unknown disse...

Bom domingo Monsieur querido,

Quando estamos contentes com nossa vida afetiva, a felicidade se reflete a outras partes de nossa vida, como o trabalho, dando mais prazer e menos stress, isto é, conseguimos manter um equilíbrio interno e externo que nos satisfaz e nos completa. Isso é muito bom! Parabéns pelo post, neshikot!

Sac do Amor disse...

Gam at neshikot, hamudá sheli! Ani ohev matai at medaberet li, todá!

Abraços Deborah, sheli!

Alyne disse...

Olá meu querido e amado MOnsieur. Adorei o post, dados importantes que imaginava mas não tinha exatidão. Obrigada por acrescentar dessa maneira na vida de todos...amando!
Bitocassss

Sac do Amor disse...

De nada, Alyne! É uma questão muito séria, não é mesmo? Que bom que gostas do que escrevo, fico feliz com o teu carinho e também sou teu fã :)

Abraços cordiais.
Monsieur Cvet z Juga.

Bruno disse...

Então querido, acho uma graça o Luan.

Muito totosinho!
E com certeza se fosse gay, dificilmente assumiria. Não o culpo por isso..
Mas aqui... nem acho que ele seja gay, sabe... a verdade é que o Brasil não pode ver um menino tão novinho, tão bonitinho, com cara de playboy, com roupinhas modernas, no meio sertanejo, que já rotula o coitado de gay.

Enfim.

Bjs!